ANTÓNIO MARIA MADEIRA GONÇALVES FAGULHA
António Fagulha junto da sua obra, "Paisagem"
António Fagulha nasceu em Azinhaga do Ribatejo, em 14 Set 1945.
Autodidacta, fez várias exposições em Azinhaga, Golegã e Lisboa, e participou em duas exposições colectivas em Santarém, uma no WShoping e outra no Espaço Iluminarte.
Desde a infância tomou o gosto pelo desenho, mas é na adolescência, incentivado... por professores da Escola Industrial e Comercial de Santarém, que começa a desabrochar com temas diversos.
Recorda com alguma satisfação os dias em que os professores o mandavam ir desenhar para as Portas do Sol ou para a Igreja da Graça. É com carinho que ainda hoje guarda em sua casa desenhos da Escola Primária e do Ciclo Preparatório.
Tinha 17 anos quando fez o seu primeiro quadro a óleo. Na vida militar, em Moçambique, após vários meses no mato, foi transferido para o Quartel-general em Nampula, para a Secção de Engenharia, onde recebeu um louvor pelos trabalhos aí efectuados, um dos quais foi uma pintura, num mapa, da futura albufeira originada pela Barragem de Cahora Bassa. Foi a primeira vez que alguém o fez.
Após regressar à Metrópole, nos tempos livres nunca se desligou dos pincéis e das tintas. Fez muito teatro amador e como tal pintava também os cenários.
Pintou retrato, diversos pratos em porcelana e em madeira, pedras, placas de publicidade. Pintou e restaurou arte-sacra, fez esculturas em ferro e desenhou letras para diversos fins.
Apresentou dois trabalhos na Expo 98 e ganhou um concurso para o emblema de um grupo desportivo de futebol.
Pintou e desenvolveu letras com cerca de um metro de altura para uma empresa de construção civil, pintadas no próprio edifício. Conta que foi o trabalho mais difícil, porque trabalhou em andaimes e por azar sofre de acrofobia – medo das alturas.
Hoje, com 66 anos de idade, recorda que a sua vida não foi sempre um mar de rosas, mas em compensação a Força Divina ofereceu-lhe um passatempo, uma ocupação, um escape que lhe limpava o cérebro das diabruras da vida e assim, por um lado embrenhava-se na pintura e, como amante da natureza, retratava paisagens que lhe davam a paz e tranquilidade de que tanto necessitava. Por outro lado escrevia prosa e poesia para se desviar de pensamentos negativos. Não foi por acaso que o escritor etnógrafo Augusto Barreiros o apelidou de pintor-poeta.
Os seus dois filhos possuem cerca de 30 quadros de sua autoria, onde impera o abstrato.Ver mais
António Fagulha junto da sua obra, "Paisagem"
António Fagulha nasceu em Azinhaga do Ribatejo, em 14 Set 1945.
Autodidacta, fez várias exposições em Azinhaga, Golegã e Lisboa, e participou em duas exposições colectivas em Santarém, uma no WShoping e outra no Espaço Iluminarte.
Desde a infância tomou o gosto pelo desenho, mas é na adolescência, incentivado... por professores da Escola Industrial e Comercial de Santarém, que começa a desabrochar com temas diversos.
Recorda com alguma satisfação os dias em que os professores o mandavam ir desenhar para as Portas do Sol ou para a Igreja da Graça. É com carinho que ainda hoje guarda em sua casa desenhos da Escola Primária e do Ciclo Preparatório.
Tinha 17 anos quando fez o seu primeiro quadro a óleo. Na vida militar, em Moçambique, após vários meses no mato, foi transferido para o Quartel-general em Nampula, para a Secção de Engenharia, onde recebeu um louvor pelos trabalhos aí efectuados, um dos quais foi uma pintura, num mapa, da futura albufeira originada pela Barragem de Cahora Bassa. Foi a primeira vez que alguém o fez.
Após regressar à Metrópole, nos tempos livres nunca se desligou dos pincéis e das tintas. Fez muito teatro amador e como tal pintava também os cenários.
Pintou retrato, diversos pratos em porcelana e em madeira, pedras, placas de publicidade. Pintou e restaurou arte-sacra, fez esculturas em ferro e desenhou letras para diversos fins.
Apresentou dois trabalhos na Expo 98 e ganhou um concurso para o emblema de um grupo desportivo de futebol.
Pintou e desenvolveu letras com cerca de um metro de altura para uma empresa de construção civil, pintadas no próprio edifício. Conta que foi o trabalho mais difícil, porque trabalhou em andaimes e por azar sofre de acrofobia – medo das alturas.
Hoje, com 66 anos de idade, recorda que a sua vida não foi sempre um mar de rosas, mas em compensação a Força Divina ofereceu-lhe um passatempo, uma ocupação, um escape que lhe limpava o cérebro das diabruras da vida e assim, por um lado embrenhava-se na pintura e, como amante da natureza, retratava paisagens que lhe davam a paz e tranquilidade de que tanto necessitava. Por outro lado escrevia prosa e poesia para se desviar de pensamentos negativos. Não foi por acaso que o escritor etnógrafo Augusto Barreiros o apelidou de pintor-poeta.
Os seus dois filhos possuem cerca de 30 quadros de sua autoria, onde impera o abstrato.Ver mais
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