terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Cascais

Cascais


Situado entre o Oceano Atlântico e a Serra de Sintra, o concelho de Cascais foi, desde sempre um importante centro turístico, tendo recebido durante e depois da II Guerra Mundial um elevado número de refugiados e exilados, de entre os quais se destacam os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural.
Na segunda metade do século XII Cascais era uma pequena aldeia de pescadores e lavradores e daí parece derivar o topónimo Cascais, plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com a abundância de moluscos marinhos aí existentes.
Desde as suas praias convidativas à prática de desportos náuticos, ao seu riquíssimo património histórico / cultural, à paisagem majestosa do parque natural Sintra - Cascais, às noites animadas, muitas são as opções e oportunidades de divertimento e lazer no Concelho de Cascais.
Cascais possui cerca de 15 Km de extensão de praias, que se iniciam na concorrida Praia de Carcavelos, onde termina o estuário do Tejo, passando pela praia da Parede, conhecida pelos efeitos terapêuticos das suas águas ricas em iodo. Impossível seria deixar de referir a cosmopolita zona do Estoril, onde se destaca a praia do Tamariz, situada no enfiamento da Alameda do Casino, ladeada por magníficos Palacetes.
Nos limites do Concelho e emoldurada pela belíssima paisagem do parque Natural Sintra - Cascais, encontram-se as praias mais ocidentais do concelho, sendo de destacar a Praia do Guincho, caracterizada pelos seus fortes ventos vindos de oeste, razão pela qual constitui um dos cenários dos campeonatos da Europa de Windsurf.
A melhor maneira de apreciar toda a beleza da orla costeira de Cascais é fazendo um passeio à "beira mar" ao longo do "paredão", um percurso pedestre de aproximadamente 3 km de extensão, entre São João do Estoril e Cascais.
O centro de Cascais é uma antiga e pitoresca vila de pescadores, com pequenas praias urbanas de onde se avistam os barcos de pescadores. Não deixe de visitar o centro histórico de Cascais e as suas ruelas típicas e pitorescas. Do Largo 5 de Outubro, onde se encontra o antigo palácio dos Condes da Guarda hoje edifício dos Paços do Concelho, poderá admirar e apreciar a beleza da Baía de Cascais, ou iniciar um passeio até à marina passando pela Cidadela e pelo Centro Cultural antigo convento da Nª. Sra. da Piedade datado do Século. XVI.
Numa perspectiva museológica, o concelho de cascais apresenta uma vasta lista de locais que valem a pena visitar. É o caso do Museu do Mar e do Museu Condes de Castro Guimarães.
Durante os meses de Verão, realiza-se a tradicional Feira do Artesanato do Estoril onde se pode adquirir artesanato nacional, apreciar espectáculos de folclore ou provar pratos típicos.
Ás quartas e sábados decorre, no espaço do Mercado de Cascais, um mercado saloio onde se cruzam as formas mais tradicionais da mostra de produtos com as novas formas de consumo.
Com o mar aos pés, Cascais pode orgulhar-se da sua excelente gastronomia baseada nos pratos de marisco e peixe fresco.
Em Cascais encontram-se restaurantes para todos os gostos e bolsas, que primam pela qualidade e bom gosto.

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Golegã

Golegã


A vila bem Ribatejana da Golegã, sede de município, situa-se na lezíria atravessada pelos Rios Tejo e Almonda, numa área privilegiada pela natureza.
Diversos estudos denotam a presença humana nesta região desde tempos impensáveis, devido às facilidades de comunicação, aos seus solos férteis e às comodidades naturais, para abrigos e locomoção.
Mas falar da Golegã é falar de cavalos e da grande Feira Nacional a eles dedicada, com origens que remontam ao século XVI. Anualmente, pelo dia 11 de Novembro, dia de São Martinho, acontece a Feira Nacional do Cavalo, com milhares de entusiastas equestres e muitos criadores para apreciar os melhores exemplares de cavalos de Portugal.
A Golegã possui igualmente um rico património histórico, social, patrimonial e artístico, sendo uma vila tradicional, orgulhosa do seu legado Ribatejano. De destacar é a sua bonita Igreja Matriz, séculos XV e XVI, com um magnífico portal manuelino ou a Igreja de Nossa Senhora dos Anjos e a Capela de Santo António. Zona de importante tradição senhorial, e de criação de cavalos, possui bonitas e históricas Quintas, como a da Cardiga, dignas de registo. Igualmente interessante é a Casa-Estúdio Carlos Relvas ou o Museu de Pintura e Escultura Martins Correia, com uma rica colecção de arte moderna.
Bem perto situa-se a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, compreendendo 529 hectares, que alberga a maior colónia de garças da Península Ibérica.

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Santarem

Santarém


Santarém situa-se em pleno Ribatejo, no centro do País, e é das cidades mais antigas e históricas de Portugal, sede de concelho e de distrito.
A fundação da cidade de Santarém tem origens míticas, reportando à mitologia greco-romana e cristã. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C.. Em 138 a.C. chegaram os romanos ao antigo povoado, designando-o como “Scallabis”, tornando-se neste período no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia.
Santarém conta igualmente com uma forte herança do período de ocupação árabe, que desenvolveu a importância militar, cultural e artística da já importante localidade.
Marco importante nas Reconquistas cristãs que definiram o território Português, Santarém foi então reconquistada em 1147 pelo primeiro Rei, D. Afonso Henriques.
Ao longo dos séculos Santarém desenvolveu o seu cariz político, cultural e artístico, tendo sido palco de variadas Cortes reais, onde se tomaram importantes decisões para o País, e local de música, teatro e artes.

Santarém é dona de um património riquíssimo, muitas vezes conhecida pela “Capital do Gótico”, pelos muitos monumentos que aqui se ergueram dedicados a este estilo arquitectónico e artístico, alguns já desaparecidos (como no terramoto de 1755, que destruiu tanto da cidade) ou alterados.
O seu fervor religioso é visível por toda a cidade, nas Igrejas de Nossa Senhora da Piedade,
Marvila, Santa Clara, Santíssimo Milagre, Misericórdia, Jesus Cristo, Seminário, Santa Cruz, Santa Iria, São João de Alporão (com o Museu Arqueológico), Santo Estevão, São Nicolau, na famosa e inigualável Igreja da Graça, no Convento de São Francisco ou Capela de Nossa Senhora do Monte.

O Centro Histórico de Santarém é constituído por uma agradável teia de ruas estreitas e sinuosas, com linhas e cores inesperadas, onde a história parece estar presente a cada esquina, permitindo agradáveis passeios, hoje cortados ao trânsito, polvilhadas de pequenas lojas de comércio local.
As Portas do Sol, o mais famoso e notável Miradouro da cidade, onde ainda se preserva parte das muralhas defensivas da cidade, é também um agradável espaço ajardinado, paragem obrigatória de qualquer passeio por terras ribatejanas, com uma vista magnífica sobre o Rio Tejo e toda a sua envolvente.

A gastronomia desta região Ribatejana é bem afamada, e presente em diversos restaurantes por todo o concelho, e anualmente aqui se realiza o grande Festival de Gastronomia, a principal mostra gastronómica do País, na segunda quinzena de Outubro, realizando-se igualmente a Feira Nacional de Agricultura, na primeira semana de Junho.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


O presidente da Capital do Cavalo avisa que o seu ciclo autárquico está a chegar ao fim
Veiga Maltez diz que a Golegã não quer ser uma pequena cidade mas uma boa e grande vila

José Veiga Maltez fala da sua política de preservação da identidade única da Golegã, a propósito da Feira Nacional do Cavalo – S. Martinho, confessa o seu interesse pela personalidade do Rei D. Carlos I e diz que está a chegar ao fim do seu ciclo autárquico.

Defender a tradição é congelar uma época?

A tradição não é estanque. A tradição integra sempre elementos modernos. Tem alguma continuidade.

Em ocasiões especiais o senhor veste um traje de lavrador do século XIX. Com isso pretende simbolizar a preservação da tradição da Golegã. Mas quem escolheu um traje daquela época e não de outra foi o senhor. Podia ter recuado mais cem anos ou duzentos e vestir-se de maneira bem diferente mantendo a tradição.

Eu uso o que os meus tios e os meus avós usavam. Mas uso uma camisa dos tempos de hoje, por exemplo. Uso o meu relógio de pulso em vez de um relógio de bolso com corrente. Não uso colete. Adoptei o traje mas introduzi-lhe alguma modernidade. Actualizei-o. Coloquei-o nos tempos de hoje sem o desvirtuar.

O Presidente da Câmara, nos dias de festa, veste a roupa dos seus avós. Aconselha os goleganenses a fazerem o mesmo?

Não o devo fazer. Talvez com alguma persuasão pudesse levar pessoas a fazê-lo mas não pode ser uma obrigação. As pessoas têm que se sentir bem e fazer as suas escolhas. Mas se reparar bem, não é só o Presidente da Câmara que enverga o traje tradicional. De um modo geral as pessoas que estão ligadas ao cavalo fazem-no.

Há restaurantes onde é obrigatório usar gravata. Há cerimónias onde é exigido traje de noite. Na Feira da Golegã também há regras ao nível do vestuário?

As pessoas quando vão para o Picadeiro Central, que é uma espécie de sala de visitas da Golegã, têm que estar trajadas a rigor. Podem estar trajadas à portuguesa, à espanhola, à húngara, à inglesa. Mas têm que estar trajadas de forma a honrar o local e o acontecimento. Não dizemos às pessoas o que devem vestir mas exigimos que se vistam de forma a respeitar a Feira.

Na manga os cavaleiros podem andar vestidos como quiserem. Calças de ganga, inclusive.

Aí é diferente. A Feira continua a ser uma romaria e numa romaria aparece gente de todo o lado. Já não vêm negociantes vender mulas ou burros como antigamente mas manteve-se a vertente popular. Já há poucas feiras destas. Este lado genuíno é que faz da Feira da Golegã uma das mais típicas e tradicionais. Aqui as pessoas encantam-se.

Vem muita gente exibir-se à feira com os seus cavalos, as suas charretes. É uma feira de vaidades?

Cada pessoa terá as suas motivações mas nós aqui não encenamos nada. Este é um espectáculo espontâneo. Com conteúdo e substrato. Isto não é nenhuma invenção folclórica. Nós aqui não inventamos nada. Limitamo-nos a redescobrir as potencialidades. A maior parte daquelas pessoas que aqui vem trajada a rigor, não fez a roupa para se exibir na Feira. Usa-a noutras ocasiões de cerimónia. Tem orgulho em fazê-lo.

No editorial da revista da Feira diz que o 25 de Abril matou a Feira Nacional do Cavalo que tinha surgido em 1972 mas que a Feira de S. Martinho se manteve e foi possível recuperar a Feira do Cavalo em 1977 graças a isso.

Qualquer revolução é feita de modo abrupto. Muitas vezes anula o que está mal e o que está bem. Aqui havia coisas que estavam bem mas que não podiam existir na altura de acordo com o pensamento dos revolucionários eufóricos porque eles viam os nossos usos e costumes como algo retrógrado. Depois da euforia as pessoas reflectiram e perceberam que as coisas tinham que voltar a ser como eram.

Um regresso ao passado?

Nada disso. Um regresso aos nossos valores. Ao que era e é nosso. O concelho da Golegã tem uma identidade multi-secular e um legado civilizacional e histórico tão rico que não pode ser anulado.

Tem alguma coisa contra o 25 de Abril?

Eu costumo dizer que se não fosse o 25 de Abril eu não seria Presidente da Câmara.

Não será bem assim. Para um filho de uma família de trabalhadores seria difícil chegar a presidente de câmara no antigo regime mas o senhor é filho de uma das grandes famílias do concelho. Só não seria presidente da câmara se não quisesse.

Como era um bocadinho rebelde num certo número de coisas, com certeza que a União Nacional não me tinha como um bom filho.

Mas não era um oposicionista.

Não. O meu pai era um crítico. Nunca votou, o que naquela altura era complicado para um servidor público. Fomos habituados a analisar, discutir, criticar. Eu agora não conseguiria viver noutro sistema que não fosse o democrático.

A Feira de S. Martinho era uma manifestação popular. A Feira do Cavalo era uma manifestação da burguesia rural.

Nesta Feira, campinos, coudeleiros, lavradores, trabalhadores rurais, comerciantes estavam todos envolvidos. Aqui todos eles conviviam. Ainda hoje é assim. Há um respeito mútuo. Uma casa agrícola tem orgulho nos seus campinos e os campinos têm orgulho em pertencer a uma Casa que dá bons produtos e que divulga bem os nossos valores. Isto é assim. É aceite naturalmente. Não é imposto. Por isso é que, passada a euforia revolucionária e recuperado o bom senso a Feira voltou a ser como era.

Aqui na Golegã o campino não é o rei da Festa.

Tem razão. Associam muito mais o campino ao Colete Encarnado, por exemplo. À antiga feira do Ribatejo. Aqui o rei da Festa é o cavalo.

À antiga Feira do Ribatejo? E porque não à actual?

Actualmente quando estou na Feira do Ribatejo no CNEMA (Centro Nacional de Mercados Agrícolas em Santarém) não me sinto no Ribatejo. Aquilo é igual ao que acontece em Feiras que se realizam em Frankfurt ou Paris, por exemplo. Se não fossem os olivais ao longe eu nem me sentiria na Península Ibérica.

O que aconteceu em Santarém não pode vir a acontecer aqui?

Nunca! Nunca! Se tirarem a Feira deste local matam a Feira. Este é um local único.

As recentes polémicas à volta de eventuais fraudes na genealogia de cavalos lusitanos pode afectar a Feira?

De modo algum. Eu como criador do puro-sangue lusitano não gosto que estas situações aconteçam mas os casos foram sanados ou estão em vias de o ser e o que se passou não maculou a criação. E ainda bem que assim foi porque são divisas que entram no país, principalmente pelas vendas para a Europa e América.

Ainda há quem levante a questão da comercialização da água-pé?

Penso que continua em vigor a lei que permite a venda da água-pé no S. Martinho numa única localidade de Portugal que é a Golegã. Mas continue ou não, este produto é tão nosso que seria ofensivo que alguém pretendesse tocar-lhe. Eu só espero é que venha frio porque nos últimos anos não tem havido frio suficiente para fazer água-pé tão boa como nós desejávamos.

Gosta de água-pé?

As minhas bebidas preferidas são a água e o vinho tinto. Tenho pena que aqui na Golegã só exista um produtor de vinho tinto.

“D. Carlos é um Rei interessantíssimo que vale a pena descobrir”

Decidiram integrar as comemorações D. Carlos 100 anos na Feira Nacional do Cavalo. Tem alguma costela monárquica?

Primeiro que tudo sou constitucionalista. Mas repare, na Europa civilizada, a monarquia tem preponderância. Espanha, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega.

Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, Golegã
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Um paraíso perdido na terra de José Saramago
 Mónica Sousa e Marta Mira
É a única zona de Portugal que faz parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera. Os repórteres Tinta Fresca descobriram, nesta reserva natural situada perto da Golegã, um verdadeiro paraíso perdido, longe das pressões turísticas e urbanísticas que assolam outras zonas do país. O Paúl do Boquilobo foi o tema da conversa que mantivemos com a bióloga Mónica Sousa e a engenheira silvicultora Marta Mira, ambas a exercer funções técnicas na Reserva.
O silêncio deste espaço apenas é quebrado regularmente pelos comboios da linha do Norte que atravessam a Reserva. No entanto, as aves deste paúl, apesar do comportamento temeroso perante qualquer visitante, parecem conviver pacificamente com este barulho que invade os campos.
A Reserva Natural do Paúl do Boquilobo é uma zona húmida situada nas imediações da Golegã, localizada na bacia hidrográfica do rio Almonda, na margem direita do Rio Tejo. Foi classificada como Reserva Natural devido essencialmente ao seu valor ornitológico. Esta área está também classificada desde 1981, como Reserva da Biosfera (UNESCO) e zona húmida de importância internacional (Convenção de RAMSAR), desde 1996.
Numa área total de 554 ha, a Reserva Natural é constituída por duas zonas, com regulamentação específica. A zona de protecção integral, que são cerca de 196 ha, onde não é permitido o acesso a pessoas, nem a qualquer tipo de actividade e a zona de uso extensivo que são cerca de 358 ha onde é possível exercer determinadas actividades humanas como são exemplo a agricultura, o pastoreio e o turismo.
A paisagem do Paúl do Boquilobo é dominada por maciços de salgueiros- salgueiro branco (Salix alba) e salgueiro preto (Salix atrocinerea); zona permanentemente alagada, coberta por várias plantas aquáticas como o golfão branco (Nymphaea alba) e a espanada (Sparganiom erectum) e uma extensa área de caniçal (Phraganium australis) e bunhal (Scirpus lacustris).
Zonas húmidas: uma relevante
        herança natural e cultural
Bando de aves pousado numa árvore 
Consideradas durante muito tempo como zonas inóspitas, de fraco rendimento económico e com pouco utilidade social, as zonas húmidas são hoje reconhecidas como espaços de elevado valor ecológico e de alta produtividade biológica. O facto de desempenharem funções que servem de suporte às actividades humanas, representa uma relevante herança cultural e natural. O facto das espécies existentes nestas zonas serem cada vez mais raras e ameaçadas de extinção, vem apenas valorizar a sua importância.
TINTA FRESCA- Qual é a diferença entre um Parque Natural e uma Reserva Natural?
MARTA MIRA- A grande diferença reside nos próprios objectivos que cada uma das áreas pretende atingir. Num Parque, os objectivos são um pouco mais abrangentes e numa Reserva os objectivos são mais específicos. As Reservas têm acções mais imediatas, no terreno.
MÓNICA SOUSA- Esta Reserva tem uma área muito pequena comparada com outras áreas protegidas e só o facto de não ter povoações cá dentro, faz alterar logo os objectivos.
TINTA FRESCA- Em que ano foi criada a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo?
MARTA MIRA- A sua criação data de 1980 e a sua reclassificação de 1997. Passados dez anos da criação das áreas, estas são objecto de reclassificação, por lei, não só no seu estatuto como em tudo o resto.
As actividades do Homem:
        agricultura, pecuária e pesca