quinta-feira, 19 de janeiro de 2012


IGREJAS DE AZINHAGA DO RIBATEJO



Igreja Matriz
A igreja de Nossa Senhora da Conceição é hoje a Matriz da Azinhaga. Originalmente o seu orago havia sido Santa Maria da Azinhaga (também conhecida por Santa Maria do Almonda ou Santa Maria da Ponte de Azinhaga) representada na figura de Nossa Senhora de Piedade – é a maior do Ribatejo com os seus mil metros quadrados. Edifício do século XVII com a fachada frontal marcada com portal barroco ladeado por colunas e encimado por janela de harmonioso rendilhado. E um vasto templo de três naves com arcos de volta redondos pousadas em colunas lisas e cilíndricas formado cinco tramos e cobertas de tecto de madeira. Tem capela-mor, duas laterais e duas colaterais, sendo a ousia por uma abóbada de trinta caixões. No corpo do templo há um silhar baixo de azulejos azuis e amarelos do século XVII e um painel embutido representado na eucaristia.
Foi totalmente arrasada pelas tropas francesas sob comando do marechal Massena durante a terceira invasão. A sua reconstrução em que se lhe acrescentou a torre terminou em 1882 (foi após esta reabilitação do edifício que lhe foi atribuído o orago de Nossa Senhora da Conceição.

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Capela da Nossa Senhora da Piedade
Inserida na Quinta da Piedade, do DR. Carlos Tavares Veiga, terá sido construída no mesmo lugar onde existia um templo muito maior, da Ordem de Cristo, que ali existiu até meados do século XIV. Terá sido construída sobre as ruínas de altar-mor daquela em que terá sido a primeira Igreja Matriz de Azinhaga.

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Capela do Divino Espírito Santo
Construção quinhentista, a sua simplicidade rústica leva o povo a tratá-la de “a capelinha”. Por detrás do altar-mor está uma pintura (século XVIII) representando a adoração ao Espírito Santo. Exibe um friso barroco com desenhos de inspiração indo-portuguesa, realçados por mosaico de mármore de várias cores. Desta capela sai de quatro em quatro anos, a procissão e cortejo da Festa do Bodo.
Junto à capela está uma pequena, mas interessante residência, com o peso e o símbolo da arquitectura rural da época, que ostenta no portal uma pedra de armas, pertencendo à família Pacheco de Amorim.

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Capela de São João
Pensa-se que a capela de São João é um suposto templo quinhentista, embora não exista nenhuma data inscrita que o possa comprovar.
A sua fachada possui duas grandes janelas gradeadas. Na porta, ao cimo, pode-se observar o Brasão da família Zuzante e sobre este, um escudo com Tiara Papel. Segundo a História antes de ser destruída pelo terramoto de 1755, esta Capela teria sido uma Igreja, mais tarde reconstruída, já como ermida.



Capela de São José
Capela seiscentista, tem as paredes forradas a azulejo do tipo azul e amarelo da época e a caplea-mor revestida de azulejos azuis de Toledo, também originais.
Os tectos têm pinturas alusivas à Sagrada Familia e o frontal do altar-mor exibe uma pintura imitando uma tapeçaria do sec. XVII. A sua talha dourada e gradaria em pausanto com aplicações metálicas, são de destacar.
No topo da capela pode ler-se "a mi me mandou fazer Gaspar Serrão em 1634"




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