sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Palestina é um país ou uma região?

Palestina é um país ou uma região?

Palestina é uma região do Oriente Médio que engloba as localidades onde ocorreram os fatos descritos no Novo Testamento cristão, a chamada Terra Santa. Seu nome vem dos Filisteus (os ancestrais dos atuais palestinos), povo que depois da conquista dessa região pelos árabes, no século 7 depois de Cristo, se arabizou, ou seja, adotou a cultura árabe. Esse território desde a conquista romana (pouco antes do nascimento de Cristo) nunca foi independente, sendo sempre uma província ou uma região apenas. Após a Segunda Guerra Mundial, a ONU decretou a criação de dois países, um dos judeus e outro dos palestinos. Mas os países vizinhos árabes alegaram que não aceitavam a criação de Israel e invadiram a região em 1948, em uma guerra que terminou vencida por Israel. Os árabes, apesar de perderem a guerra, tomaram para si (Jordânia e Egito) territórios que eram destinados à Palestina. Israel também ampliou seu território. Com isso, o território que a ONU destinou em 1947 aos palestinos passou a ser controlado por Israel, Egito (Faixa de Gaza) e Jordânia (a Cisjordânia ou Margem Oeste do rio Jordão). Em 1967, esses países guerrearam novamente e Israel conquistou os dois territórios, que passaram a ser chamados de "territórios ocupados".

Os acordos de paz dos anos 90 atribuíram à Organização para Libertação da Palestina (liderada por Yasser Arafat) o controle parcial sobre esses territórios (Faixa de Gaza e Margem Oeste do rio Jordão), através de uma entidade chamada Autoridade Palestina (que funciona como um embrião de governo). A Autoridade Palestina reivindica a formação de um Estado Palestino, que Israel se recusa a aceitar. Portanto, a Palestina é uma região e pode vir a se tornar um país.
(comente este assunto no fórum do Último Segundo)




Quais as regiões ou territórios que compõem a atual Palestina?

A Palestina é uma região geográfica que compreende os territórios entre a margem oeste do rio Jordão e o mar Mediterrâneo, ao sul do Líbano e a nordeste da península do Sinai. Dentro dela estão hoje o Estado de Israel e as áreas ocupadas militarmente por Israel na guerra de 1967: a chamada Faixa de Gaza (no litoral do Mediterrâneo) e a Cisjordânia (entre o rio Jordão e Jerusalém).

O nome Palestina vem do povo filisteu, que habitava essa região em tempos bíblicos (até hoje, em árabe, a palavra se pronuncia mais ou menos “filistin”). Em 1948, a ONU dividiu essa região geográfica em dois territórios autônomos, um para os judeus e outra para os palestinos, o povo arabizado que habitava a região. Vários países árabes reagiram contra a criação do Estado de Israel e houve uma guerra, na qual o vencedor, Israel, ampliou seu território e os vizinhos Egito e Jordânia anexaram áreas reservadas ao Estado palestino (a Faixa de Gaza, ficou para o Egito; o território entre o rio Jordão e Jerusalém, denominado Cisjordânia, ficou para a Jordânia). Na guerra de 1967 (Guerra dos Seis Dias), Israel tomou essas duas áreas, que passaram a ser chamadas de “Territórios Ocupados”. Nos anos 90, como fiadores do processo de paz entre palestinos e Israel, Egito e Jordânia abriram mão do direito aos territórios, que estão hoje sob um regime de autonomia relativa da Autoridade Palestina (cujo líder é Iasser Arafat). Os palestinos querem transformar esse território em um Estado Palestino e por isso, muitos jornalistas e políticos já têm usado a expressão Palestina para se referir só às áreas destinadas à Autoridade Palestina.
(comente este assunto no fórum do Último Segundo)


O que é mouro? Qual a diferença entre árabe e mouro?Mouros são os habitantes berberes originais da região onde hoje fica o país Mauritânia (noroeste da África). Em português antigo também se dizia “mauro” (palavra que sobrevive como nome próprio). Quando os árabes conquistaram o norte da África, passou a ser um dos povos árabes, pois adotou a língua, a escrita e a religião dos árabes. Em seguida, no século 8 d.C., foi o responsável pela conquista da península Ibérica (Espanha e Portugal). Nessa região, a palavra muitas vezes é usada como um genérico para árabes. Com a reconquista da Espanha pelos reis católicos, em 1492, a elite moura foi expulsa mas grande parte da população adotou o cristianismo forçado e permaneceu no país, onde funcionavam como mão de obra, dando origem à expressão “trabalhar como um mouro”.
(comente este assunto no fórum do Último Segundo)


Qual é o significado da cidade de Meca para os muçulmanos e qual o significado daquela pedra de cor negra que fica ao centro da grande mesquita da cidade?

Localizada no oeste da península arábica, na Arábia Saudita, Meca é o principal centro da religião muçulmana, seu local mais sagrado. Em árabe seu nome é Makkah, uma variação de seu antigo nome Bakkah. Ao tempo dos faraós gregos do Egito (a dinastia dos Ptolomeus, de Cleópatra) era chamada de Macoraba, origem de seu nome atual.

Meca é a cidade onde nasceu o fundador da religião muçulmana, o profeta Muhammad (Maomé, em português), e a regra da fé islâmica impõe a todos os fiéis que façam uma peregrinação (hajj) a Meca pelo menos uma vez na vida (quem vai mais de três vezes ganha um título de reconhecimento, sharif ou xerife).

Localizada pouco menos de 100 quilômetros do litoral do mar Vermelho, perto do porto de Jedá, Meca é um ponto estratégico da península já desde a Antiguidade mais remota. Era um oásis, um perfeito ponto de descanso para as caravanas que atravessavam a península desértica para fazer o comércio entre os povos do Mediterrâneo e o Sul da Ásia e a África Oriental. A cidade viveu um grande crescimento nos primeiros séculos da era Cristã, com o crescimento econômico dos impérios Romano e Bizantino.

A esta altura, ela já era um lugar sagrado para as religiões politeístas dessa região, por causa de uma pedra preta de origem desconhecida, em torno da qual havia sido erguida uma construção chamada Caaba (Ka'ba, em árabe), que ao longo dos últimos séculos foi destruída e reconstruída. Maomé fez daquele centro de atração das religiões anteriores, que ele combateu, o ponto central do rito que criou. Em torno da Caaba foi construída a Mesquita de Meca. É a Caaba que faz de Meca uma cidade sagrada. O Corão, o livro santo dos muçulmanos (escrito por Maomé), diz que ela é a construção mais antiga feita pelo homem sobre a face da terra, o centro do mundo. É para ela que os muçulmanos se voltam quando rezam cinco vezes por dia. Em outro trecho, o Corão diz que Ibrahim e Isma'il (Abraão e Ismael dos livros santos dos judeus e dos cristãos) construíram as fundações da Caaba, mas isso é interpretado como sendo as bases de uma nova construção, em seu tempo.

A Caaba tem 10m x 12m de área e tem 15 metros de altura, cada um de seus cantos aponta para um dos pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste). Na parede voltada para o nordeste está a porta que dá acesso ao seu interior. Dentro dela está a pedra negra, que é mantida elevada a 1,5m do chão. A pedra, cujo diâmetro original era de cerca de 30cm, está quebrada em três pedaços grandes e vários estilhaços, conseqüência de dois incêndios no passado. Dentro da Caaba há ainda uma outra pedra, a Pedra da Fortuna, que é menos importante para a religião.

Até hoje, cuidar da Caaba é responsabilidade dos descendentes da família a quem Maomé atribuiu a função. (comente este assunto no fórum do Último Segundo)


Quem são os árabes?

Árabes são originalmente os habitantes da península arábica. Maomé (570-632) era um homem árabe que morava em Meca (ainda hoje a cidade mais importante da Arábia Saudita). Ele disse ter recebido uma revelação sobre a qual fundou uma religião. Ao morrer, Maomé tinha conquistado por adesão ou pela força toda a região da Arábia Saudita atual. Os árabes que tinham se convertido à sua religião conquistaram militarmente uma série de regiões vizinhas. Suas populações se misturaram com o conquistador e adotaram língua e cultura árabes. Por isso, são chamados países árabes.

Arábia, Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos (Abu-Dabi, Dhubai), Kwait, Qatar, Bahrein, Jordânia, Iraque, Síria, Líbano, Egito e todos os países do norte da África (Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos), mais dois países da África negra, Sudão (onde os árabes estão apenas no norte) e Somália, são países árabes. Essa definição mistura um conceito étnico original com outro lingüístico-cultural, mais amplo e tardio.

É mais ou menos como aconteceu com os latinos: o povo latino original era apenas aquele que morava em torno de Roma e constituiu os chamados romanos, que acabaram construindo um Império Romano e conquistando a maior parte do mundo que eles conheciam em sua época. Mas quando eles conquistaram outras regiões e se misturaram com suas populações, étnica e culturalmente, estas também passaram a ser chamadas de latinas (como o resto da Itália, a Espanha, a França, Portugal, a Romênia) e mais recentemente também as colônias destes, que adotaram sua língua (toda a América Latina, que no entanto, tem forte influência indígena).

Um exemplo disso: os árabes do Iêmen são diferentes dos egípcios, pois são compostos da mistura dos árabes do século 7 depois de Cristo (época da conquista) com os habitantes tradicionais da região. Mas todos os países árabes falam árabe, com variações de sotaque e dialeto entre os países mas diferenças que não impedem dois árabes cultos de países tão longínquos quanto Iraque e Marrocos de conversarem em árabe culto.

Parte dessa permanência da língua se deve ao fato de a religião muçulmana ser até hoje obrigatoriamente ensinada e praticada em árabe antigo (o mesmo que aconteceu com as línguas latinas até a Idade Média, quando os habitantes dos diferentes países ainda falavam entre si em latim). Mas nem todos os árabes são muçulmanos. Pode-se dizer que hoje em dia o islamismo é maioria no conjunto dos países árabes, mas em nem todos eles é a força hegemônica: no Líbano, até a década de 1970, os cristãos eram maioria (deixaram de ser, por causa do crescimento dos muçulmanos); na Síria, até hoje, a Igreja Ortodoxa Síria tem uma presença marcante no universo religioso. Os cristãos que fundaram o Líbano moderno são árabes (como são árabes de religião cristã boa parte dos imigrantes sírios ou libaneses que vieram para o Brasil no começo do século 20, gente como os Maluf, Cury, Mafuz, Yunes entre muitos outros).(comente este assunto no fórum do Último Segundo)


Todos os muçulmanos cobrem a cabeça?

Todos os muçulmanos praticantes devem cobrir a cabeça, como também ocorre com os judeus. Usam diferentes formas de chapéu, de acordo com o país e suas tradições (de pequenos solidéus parecidos com os dos judeus até os grandes turbantes de árabes e afegãos).
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Todos que usam turbante são muçulmanos?

Não, absolutamente. Um árabe cristão, no deserto, terá de usar turbante para proteger sua cabeça do sol. O turbante parece ter sido um traje de utilidade prática, mas por ser usado pelos árabes, associou-se culturalmente (e não doutrinariamente) à religião, por associação, não por essência. Os sikhs são uma religião única, muito popular na região do Punjab, noroeste da Índia. Eles não são islamitas, mas usam turbantes.
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Os árabes têm pele escura?

Originalmente, os árabes tinham uma pele morena. Atualmente, árabes sírios e libaneses tendem a ter a pele branca e cabelos pretos, como os europeus mediterrânicos. Os do Iêmen, no sul da península arábica, pele mais escura por misturas. Os do norte da África, também, por influência negra. Isso, portanto, depende das regiões que habitam e dos povos com os quais os árabes se misturaram ali.
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Os turcos também são árabes?

Não. Os turcos são um povo originário do centro da Ásia que invadiu a Europa e o Oriente Médio durante a Idade Média e conquistou, entre outras regiões, a Ásia Menor (que passou a se chamar Turquia), mas que habita também, por exemplo, o Azerbaijão, Turcomenistão e regiões da China (Turquestão chinês). Em contato com povos de maioria islâmica (afegãos, persas, árabes), os turcos se converteram ao islamismo. Mas têm língua e tradições diferentes dos árabes.
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Por que os libaneses e sírios são chamados de "turcos" no Brasil?

Porque quando começou a imigração de sírios e libaneses para o Brasil, no início do século 20, seus países não existiam, eram províncias do Império Otomano, dominado pelos turcos e com capital em Constantinopla ou Istambul (que fica na atual Turquia). Eram chamados, genericamente, de "turcos". Seria como chamar um índio apache de "americano", ou seja: era correto na época (eles eram cidadãos turcos) mas impreciso e, com a independência dos seus países, passou a ser errado.(comente este assunto no fórum do Último Segundo)


Os palestinos e os israelenses, são todos um "povo só"?

O patriarca longínquo dos dois povos é o mesmo: Abraão (ou Ibrahim, em árabe). Ele casou-se com Sara com quem teve o filho Isaque (que seria o ancestral dos judeus). Com uma escrava, teve o filho Ismael, que seria o ancestral dos árabes. Mas fora essa proximidade arcaica, são dois povos diferentes há milhares de anos.
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Religiosamente, os palestinos são muçulmanos em sua maioria? Eles são um povo com influência árabe ou são árabes?

A maioria dos palestinos professa a religião muçulmana. Mas há também palestinos cristãos.
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Qual é o motivo do conflito entre israelenses e palestinos? Israelenses são judeus, e palestinos são muçulmanos?

Dentro do território que a ONU destinou aos judeus na Palestina (e também nos territórios que Israel conquistou na guerra de 1948), existem árabes e judeus. Como o país se chama Israel, os cidadãos são israelenses. A maioria deles é de judeus (4,5 milhões) e cerca de 1,5 milhão são árabes. Há também diversas outras minorias. Assim, há muitos cidadãos israelenses que não são judeus. Na Palestina, tanto dentro de Israel como nos territórios vizinhos de Gaza e Cisjordânia (ocupados por Israel em 1967) há uma maioria de palestinos (descendentes dos filisteus mencionados na Bíblia) que por sua vez são em maioria de origem muçulmana (há palestinos cristãos também).

O conflito se deve à disputa pelo controle da região pois depois de séculos sob controle de potências estrangeiras, durante a metade do século 20 os palestinos lutavam por independência (sob hegemonia palestina) e os judeus também (sob hegemonia judaica). Ao decidir "salomonicamente" (dividindo a terra em duas partes) em 1947, a ONU em vez de acabar com o conflito o agravou.
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É verdade que com a criação do Estado de Israel na Palestina, muitos palestinos perderam propriedades que foram entregues a assentamentos de judeus, sem nenhuma indenização?

Sim, é verdade. O governo israelense fez desapropriações forçadas em áreas ocupadas por árabes, inclusive dentro de Jerusalém.
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Por que os palestinos (e vários vizinhos) têm tanto ódio dos EUA?

Como sempre, não devemos generalizar. Existem palestinos vivendo há décadas nos EUA e outros que vivem bem em Israel. Mas a reação da maioria, contra os EUA, se deve ao apoio dos Estados Unidos a Israel, na maioria das questões.
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Por que os EUA apóiam Israel?

Uma primeira causa desse apoio: os Estados Unidos têm a maior comunidade judaica no mundo, maior do que toda a população do Estado de Israel, com mais dinheiro do que todo o Estado de Israel. Assim, não erra quem disser que o verdadeiro país dos judeus, desde o início do século 20, são os Estados Unidos. O Israel que conhecemos hoje, desde 1948, é um projeto do sionismo (uma ideologia criada no fim do século 19 por alguns judeus em reação à perseguição de judeus em diversos países do mundo, que dizia que os judeus só deixariam de ser perseguidos quando tivessem seu próprio país). Ele se concretizou por decisão da ONU em 1947, pressionada pelos EUA e por diversos países europeus, em grande medida como uma forma de compensar e evitar um Holocausto como o cometido por alemães (e não só, mas também croatas, franceses, poloneses, italianos, tchecos, húngaros, búlgaros etc.) durante a Segunda Guerra Mundial.

Assim, os Estados Unidos apóiam Israel por serem, também, um país de judeus.

Uma segunda causa: Israel é a única democracia de todo o Oriente Médio, cercado por monarquias absolutistas, teocracias ou regimes autoritários por todos os lados, cada um deles com vínculos tradicionais com potências européias e, por razões diversas, com a Rússia. Durante toda a Guerra Fria, Síria, Egito, Iraque e Líbia, por exemplo, tinham vínculos diretos com a Rússia comunista. Ao final da Guerra Fria, o Egito buscou apoio americano (e para isso, fez a paz com Israel), mas Iraque, por exemplo, continua ligado à Rússia apesar de esta deixar se ser comunista. Assim, durante toda o período da Guerra Fria, o único país alinhado diretamente às diretrizes norte-americanas na geopolítica regional era Israel.

Esses vínculos tradicionais predominam mesmo perante divergências (que não são poucas) entre os dois países e também perante os vínculos novos dos Estados Unidos com outros países da região, como Egito, Arábia Saudita e Kuwait.
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O que é a Guerra Santa? "Cruzadas" foram uma guerra santa do cristianismo?

Todas as religiões atribuem como aspecto fundamental da prática religiosa o convencimento dos que não a professam. Os cristãos fizeram guerras contra muitos povos. As Cruzadas durante os primeiros séculos do milênio passado foram uma guerra santa dos cristãos para conquistar a Terra Santa e os lugares sagrados onde Jesus viveu e que estavam sob domínio de muçulmanos (a conquista da América se deu sempre em nome de Deus, por exemplo). Alguns líderes religiosos muçulmanos contemporâneos têm apelado para essa vocação, no que às vezes se manifesta como uma guerra contra os infiéis dos países não-muçulmanos e às vezes como uma guerra contra governos não-muçulmanos dos países muçulmanos.
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É verdade que o Corão diz que aqueles que se suicidam lutando pelo islamismo vão direto para o Paraíso? E que terão 72 virgens como esposa?

O estudioso Mateus Soares de Azevedo, autor de "Mística Islâmica" (Vozes) afirma que "o Corão e as tradições islâmicas estipulam certos limites para que a luta tenha o carimbo de sagrada. Portanto não é qualquer luta que resulta no Paraíso. Não há referência a '72 virgens'. O que o Corão menciona, em diversas suras, em referência ao Paraíso é: 'paz', 'tranquilidade', 'plenitude' e 'mulheres castas'."
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É verdade que em caso de uma "guerra santa" muçulmana, todos os muçulmanos têm de lutar contra o inimigo sob pena de morte?

Essa é a alegação dos líderes religiosos ou políticos que apelam para esse recurso. Mas isso não quer dizer que eles sejam seguidos. O que ocorre é que o islamismo não tem autoridades religiosas centralizadas ou gerais como os católicos, ou mesmo regionais ou nacionais, como os cristãos ortodoxos. Assim, a influência de um líder religioso se dá sobre sua área específica de ação. Um líder de influência nacional, como era o Aiatolá Komeini, move uma grande parte da população na direção que ordena. Um líder menos influente, da mesma forma, não consegue mover a opinião pública geral.
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